quinta-feira, 10 de março de 2011

5. pós carnaval

Capital Inicial como há 8 anos.



"Um passo sem pensar, um outro dia, um outro lugar".


Fingindo que nada é tão sério e com medo de toda seriedade que um suspiro pode ter. E mesmo com a longevidade do suspiro, que permanece inalterado por tantos anos, continuar fingindo, fingindo, que é apenas brincadeira. E nunca saber onde começa a fantasia e termina a realidade.



"Agora, pra sempre, fui embora mas eu nunca disse adeus."


E agora que nem fantasia nem realidade existem mais? E agora que é só uma linha paralela, correndo ao largo de todo o resto, intensa e acolhedora? Que não pode ser suficiente mas se crê completa?
E agora, 8 anos depois? Como explicar que o impulso inconsequente de um dia de botas de couro até o joelho iria virar uma referência constante?
E agora que a alma clama por partida mas não se sabe dizer adeus?

Nenhum comentário:

Postar um comentário