sim. talvez eu seja mesmo a última romântica.
ou inexplicavelmente insistente...
a teimosia e o exagero são sim as minhas melhores qualidades.
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
28. Saturno
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
27. De quando não mais se espera, não mais se acredita
Essa coxa pesando agora sobre a minha não é real. Esse ronco não é real.
Eu falei que você não voltaria à minha cama se não fosse para dormir. E você voltou, mais para dormir do que para sonhar. E mesmo assim sonhamos. Mas não é real. De novo, mais uma vez, entre sussurros de não crença por ainda e por como, apesar de tantos pesares e “pra sempres” que repetimos e genuinamente acreditamos. Nisso, que não é real. Mas parece tanto...
Antes de dormir, você me aconchega em seu ombro. Me puxa para perto me pedindo para ir embora. Para longe. Ouro Preto, São Paulo, meio de qualquer mato estranho. Mas que eu vá para longe de você. E eu te beijo e falo, simples, sem mais nenhuma dor, que somos um sonho. E sonhos, mesmo abandonados, a gente carrega para sempre. E que o que me resta desse sonho é uma vontade de ter sido. Qualquer coisa. De ter sido alguma coisa com você.
E você dorme e ronca e pesa seu corpo adormecido sobre o meu. E eu sei que devo repetir como um mantra que isso não é real. Não é real. Não é real. E repito. Mas parece tanto... Mas não acredito mais. Sei que amanhã você estará de volta para o seu mundo e eu para o meu. E que assim seja.
Na madrugada gelada meu corpo sua de calor. Destemperado. Não durmo, não sonho. Entro num transe estranho e desperto. Incrédula com o elo. De ser você aqui, sem eu te chamar. Você aqui, frágil. E me vejo querendo cuidar de você. Cuidar das dores que sempre te encorajei a encarar, a sentir. Mas nada, nada posso fazer a não ser te acolher.
Sei que hoje somos algo belo que não tem nome, nem classificação. Mas que é muito. Um elo que não preenche mas sempre se mostra firme.
Sonhos impossíveis perdem a graça. A realidade é tão ou mais necessária que a fantasia. Isso eu já aprendi. Você me ensinou.
Acordo com Beto tocando na rádio. Sim, claro, foi só um sonho.
Água quente não é café.
Desperto então. Foi um sonho bom. Nele você vinha. Nele nós éramos dois.
Teria sido lindo.
Mas não foi.
(Se eu contar ninguém acredita. Nem eu acredito. Parece filme.)
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
25. da honestidade
"Taras, versos, tortas de palmito e risadas. Isso é tudo que posso oferecer. E trovões, muitos trovões."
(Gabito Nunes)
(Gabito Nunes)
24. Message in a bottle

Ato 1. Antes
Eu fugi porque eu te disse que ainda não poderia ser.
Eu fugi para ter controle sobre o que eu vi acontecendo desde o momento que eu te vi.
Eu fugi porque eu tenho o dom de prever o futuro
Ato 2. Início
“Do you remember that day when our eyes first met?”
Ato 3. Durante
[“se você vier pro que der e vier comigo...”]
“Podia falar de quando te vi pela primeira vez sem jeito de repente te vi assim como se não fosse ver nunca mais. Seria bom que eu não tivesse visto nunca mais porque de repente vi outra vez e outra e enquanto eu te via nascia um jardim nas minhas faces.” Caio F.
Ato 4 Do Pavor da Certeza
Reescreve a minha história
Desfaz meu karma.
[“você caiu do céu, um anjo lindo que apareceu...”]
Ato 5. O adeus previsto – Não tinha (eu, você, nós, o mundo) fôlego
PERFEITO ATÉ NO FIM
- O que mais tenho medo é de nunca mais escutar a voz dele...
***horas depois ***
- Não lembro mais de como era a voz dele. É incrível o que o corpo, a memória faz para nos proteger. Não posso sentir falta/saudade do que já nem me lembro mais... Será?
[“não estou disposto a esquecer seu rosto de vez. e acho que é tão normal.”]
Ato 6. A não aceitação
E sai na rua com o chapéu dele na cabeça. Não para proteger da chuva, motivo pelo qual ele o emprestou. Mas para proteger do frio que o corpo agora sente.
[“foi tão lindo. foi. e eu nem me lembro o que veio depois.”]
E ela já começa a esquecê-lo. E não sabe se isso é tão o mais triste do que não tê-lo mais.
Ato 7. Depois do fim.
- Eu vou falar o que você sempre quis ouvir
- Então diz logo. Agora. Diz pra mim o que eu sempre quis ouvir antes que eu não me lembre mais.
“Em que nova galáxia posso te encontrar outra vez?”
Ato 8. Da eternidade
Para sempre ficou na memória a doçura e a pimenta daqueles dias.
23. sobre o que eu não quero falar. mas falo.
"Não nego nada do que eu fiz, também não tenho arrependimentos ou mágoas: eu não poderia ter agido de outra maneira - mesmo em relação a você - levando em conta o quanto eu estava confuso naquela época."
Caio F.
Caio F.
sábado, 30 de julho de 2011
22. Sobre Caio F, que nem me conheceu, me descrevendo
“Lá está ela, mais uma vez. Não sei, não vou saber, não dá pra entender como ela não se cansa disso. Sabe que tudo acontece como um jogo, se é de azar ou de sorte, não dá pra prever. Ou melhor, até se pode prever, mas ela dispensa.
Acredito que essa moça, no fundo gosta dessas coisas. De se apaixonar, de se jogar num rio onde ela não sabe se consegue nadar. Ela não desiste e leva bóias. E se ela se afogar, se recupera.
Estranho e que ela já apanhou demais da vida. Essa moça tem relacionamentos estranhos, acho que ela está condicionada a ser uma pessoa substituta. E quem não é?
A gente sempre acha que é especial na vida de alguém, mas o que te garante que você não está somente servindo pra tapar buracos, servindo de curativo pras feridas antigas?
A moça…ela muito amou, ama, amará, e muito se machuca também. Porque amar também é isso, não? Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar.
Às vezes esse alguém aparece, outras vezes, não. E pra ela? Por quem ela espera?
E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará.
A moça – que não era Capitu, mas também têm olhos de ressaca – levanta e segue em frente.
Não por ser forte, e sim pelo contrário… Por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo.”
Acredito que essa moça, no fundo gosta dessas coisas. De se apaixonar, de se jogar num rio onde ela não sabe se consegue nadar. Ela não desiste e leva bóias. E se ela se afogar, se recupera.
Estranho e que ela já apanhou demais da vida. Essa moça tem relacionamentos estranhos, acho que ela está condicionada a ser uma pessoa substituta. E quem não é?
A gente sempre acha que é especial na vida de alguém, mas o que te garante que você não está somente servindo pra tapar buracos, servindo de curativo pras feridas antigas?
A moça…ela muito amou, ama, amará, e muito se machuca também. Porque amar também é isso, não? Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar.
Às vezes esse alguém aparece, outras vezes, não. E pra ela? Por quem ela espera?
E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará.
A moça – que não era Capitu, mas também têm olhos de ressaca – levanta e segue em frente.
Não por ser forte, e sim pelo contrário… Por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo.”
sexta-feira, 29 de julho de 2011
21. Da volta da Poesia
Bienvenida
Benedetti
Se me ocurre que vas a llegar distinta
no exactamente más linda
ni más fuerte
ni más docil
ni más cauta
tan solo que vas a llegar distinta
como si esta temporada de no verme
te hubiera sorprendido a vos también
quizá porque sabes
cómo te pienso y te enumero
después de todo la nostalgia existe
aunque no lloremos en los andenes fantasmales
ni sobre las almohadas de candor
ni bajo el cielo opaco
yo nostalgio
tu nostalgias
y cómo me revienta que él nostalgie
tu rostro es la vanguardia
tal vez llega primero
porque lo pinto en las paredes
con trazos invisibles y seguros
no olvides que tu rostro
me mira como pueblo
sonríe y rabia y canta
como pueblo
y eso te da una lumbre
inapagable
ahora no tengo dudas
vas a llegar distinta y con señales
con nuevas
con hondura
con franqueza
sé que voy a quererte sin preguntas
sé que vas a quererme sin respuestas.
Benedetti
Se me ocurre que vas a llegar distinta
no exactamente más linda
ni más fuerte
ni más docil
ni más cauta
tan solo que vas a llegar distinta
como si esta temporada de no verme
te hubiera sorprendido a vos también
quizá porque sabes
cómo te pienso y te enumero
después de todo la nostalgia existe
aunque no lloremos en los andenes fantasmales
ni sobre las almohadas de candor
ni bajo el cielo opaco
yo nostalgio
tu nostalgias
y cómo me revienta que él nostalgie
tu rostro es la vanguardia
tal vez llega primero
porque lo pinto en las paredes
con trazos invisibles y seguros
no olvides que tu rostro
me mira como pueblo
sonríe y rabia y canta
como pueblo
y eso te da una lumbre
inapagable
ahora no tengo dudas
vas a llegar distinta y con señales
con nuevas
con hondura
con franqueza
sé que voy a quererte sin preguntas
sé que vas a quererme sin respuestas.
quinta-feira, 14 de julho de 2011
19. hey ho, lets go!

Ontem foi o dia do Rock. Rock foi um som que não entrou na minha vida naturalmente. Ele foi trazido. Sempre fui da bossa nova, do samba, do clube da esquina. Mas o rock sempre esteve presente.
Começou pelo meu irmão e sua tara por Legião. Depois veio Barão. Renato e Cazuza foram meus primeiros amores do Rock. Para não falar de Lobão, meu amor bandido. Em 90 minha prima me levou no show do Paul. E o que era apenas uma leve paquera, virou amor para toda vida.
O amigo da faculdade que me fez conhecer e gostar de Bon Jovi, Aerosmith, Guns e outras farofas. Ozzy já foi demais para mim...
E também o outro amigo que me deu fitinhas cassete com Pearl Jam, Prince, Nirvana... e várias aulinhas de música: a inesquecível foi numa noite gelada em Nova York regada de várias Budweisers, onde me foi contada a História do Rock.
Depois vieram o primo e seus amigos tatuados. Passei a conviver com Ramones, Queen, Bowie, Janis Joplin, Jimi Hendrix, Faith no More, Alice in Chains, Foo Fighters, Radiohead.... e até Gangrena Gasosa!!
Fui a shows onde não entendia uma palavra do que era cantado, nem compreendia como aquilo podia ser chamado de música, mas quem estava no palco era amigo, amigo de verdade, pra toda vida.
E até já consegui definir meu estilo. Se fosse do Rock, seria indie: Coldplay, Belle and Sebastian e The Strokes foram sons que descobri sozinha. Ou quase...
Rock pra mim são meus amigos. Nunca sofri bulling por ser o elemento "hippie-bossa nova" no meio dos rockeiros. Pelo contrário. Sempre ouvi: "você não conhece esse som? Como assim? Tem que conhecer. Vou gravar para você." Rock agrega, é impressionante. Sendo assim, me sinto em casa. Esse povo do Rock recebe todo mundo, cospe cerveja na tua cara, te abraça, ri e chora junto. Até o dia clarear, claro.
Rock pra mim é aconchego, afeto, carinho de graça. É simplicidade. E sentar na praça com caixinha de som. É ir no boteco onde se pode plugar o ipod. Nós, "hippie-bossanovistas" somos densos demais, filósoficos demais. Rock é "bota um som, uma cerveja pra gelar e vamos jogar conversa fora e rir um bocado". E eu gosto muito disso.
Dia do Rock para mim é igual a dia do amigo. Oh yeah!
segunda-feira, 27 de junho de 2011
sábado, 30 de abril de 2011
sexta-feira, 29 de abril de 2011
15. Na luz do luar, luando, só o silêncio vai falar por mim
(seu amor fica latejando em mim...)
Amor pra mim não é cool. É brega, muito brega. É sertanejo. É caipira.
ONTEM:
"Venha cá me ninar
Vem dizer que me ama
Na vida, na morte
Na dor e na cama
O meu corpo precisa do seu
E a minha alma te chama."
HOJE
"Não aprendi dizer adeus
Mas deixo você ir com lágrimas
No olhar, se o adeus me machucar
O inverno vai passar, e apaga a cicatriz."
Amor pra mim não é cool. É brega, muito brega. É sertanejo. É caipira.
ONTEM:
"Venha cá me ninar
Vem dizer que me ama
Na vida, na morte
Na dor e na cama
O meu corpo precisa do seu
E a minha alma te chama."
HOJE
"Não aprendi dizer adeus
Mas deixo você ir com lágrimas
No olhar, se o adeus me machucar
O inverno vai passar, e apaga a cicatriz."
sexta-feira, 8 de abril de 2011
14. Do tempo, aquele que foi eternizado
E aqui, no meio de caixas, papéis velhos, poeira, e uma zona imensa na casa, encontro, entre as roupas que não uso mais, mas que não consigo dar um outro destino, a velha bata branca que você me deu. E que, um dia, eu usaria andando de mão dada contigo, em Paraty.
Sim, com certeza, fomos felizes.
Sim, com certeza, fomos felizes.
domingo, 3 de abril de 2011
13. Do tempo
Ontem pensei: faltam seis anos e 3 meses para os meus quarenta anos.
Não durmo desde então.
Volto quando tiver algo mais a dizer.
Não durmo desde então.
Volto quando tiver algo mais a dizer.
domingo, 20 de março de 2011
12. Dos Equis

Foi foda. Mesmo. Daqueles encontros que se chega em casa quicando e liga para a amiga, como se os tempos de faculdade ainda não tivessem passado.
Foi por acaso, ao sabor do vento. Duas pessoas no bar da boate, cartelas estendidas. Ela bebe uma Gin Tônica enquanto espera um hamburguinho (é sério. nada mais anti clima do que hamburguinho). Ele pede uma Dos Equis. Ao ouvir o nome da cerveja mexicana, ela olha para ele. O garçom fala que o abridor foi perdido. Ele olha para ela. E ri. Assim. Simples. Ela queria ficar em casa, mas o aniversário da amiga querida a fez sair. Ele não conhecia a aniversariante e não era da cidade, foi acompanhando um amigo.
Ela sempre acreditou em acasos. Quando ele perguntou seu signo, ela riu. "Câncer", respondeu, já de costas. Hamburguinho na mão. Ele riu. “Vou sair correndo agora. Dois cancerianos juntos é muito drama. Vai dar merda.” Ela riu. E logo depois se beijaram.
Depois do tanto que viveu de decepções e frustações nos últimos meses, fica difícil acreditar. Um beijo bom dá mais medo que prazer. Ao chegar em casa, ela até pula com a amiga mas, ao deitar a cabeça no travesseiro, começa a se censurar: “Ele é muito gato pra você”, “Olha a sua barriga, ele é todo sarado...” “Ele pegou seu telefone mas não vai ligar, claro. As coisas não são assim, você sabe.” “Ok, era noite de lua cheia, mas isso não significa que o vivido foi especial...” “Para de sonhar, sua idiota!”.
Como se isso fosse possível para uma canceriana.
Que ele esteja sonhando também.
Amém.
sexta-feira, 18 de março de 2011
11. Incenso
"Love is like life but starts before and continuous after. We arrive and depart in the middle."
http://www.youtube.com/watch?v=p2TJgFn6ZYg&feature=player_embedded#at=178
(*)achei (e me emocionei) aqui: http://donttouchmymoleskine.com/
http://www.youtube.com/watch?v=p2TJgFn6ZYg&feature=player_embedded#at=178
(*)achei (e me emocionei) aqui: http://donttouchmymoleskine.com/
domingo, 13 de março de 2011
10. El Pasado
"Después de trece años de amor, Rímini y Sofía se separan. Para él, que ya ronda los 30, todo vuelve a ser nuevo. Pero su relación con Sofía no ha muerto, ha cambiado de forma. Y cuando vuelve y lo sorprende, emboscándolo en un recodo oscuro, el amor tiene el rostro del espanto. Sofía reaparece una y otra vez en su horizonte para reconquistarlo, martirizarlo o salvarle la vida. Entre el analítico Stendhal de "Del amor" y las feroces psicopatías matrimoniales de Philip Roth, "El pasado" es un relato ejemplar, quizá entre Marcel Proust y Seinfeld, extraordinariamente sutil, que se lee con emocíón y entre carcajadas heladas, sobre las metamorfosis que sufren las pasiones cuando entran en el agujero negro de su posteridad."
El Pasado, Alan Pauls. Argentina, 2003
El Pasado, Alan Pauls. Argentina, 2003
sábado, 12 de março de 2011
8. Punk Rock alemão

Café. Vodka com blueberry. Vodka com suco de manga. Vodka com coca zero. Cerveja. Qualquer coisa pra você gostar de mim. Eu acredito em primeiros beijos, falava dias antes: “sei no primeiro beijo se alguém será especial ou não”. Não queria mais te beijar quando você chegou perto de mim, não lembrava sequer do teu nome. Carnaval e vodka de sacolé com Beatles em ritmo de samba e punk rock alemão no carro. Você chegou perto, rindo, na boate gay e eu me arrepiei, butterflies in the stomach antes mesmo da sua boca encostar na minha . Não lembro quais, mas mais de cinco músicas tocaram no nosso primeiro beijo. Minha cabeça girava e se censurava: “não se apaixona, não sente isso tudo, ele vai embora amanhã”. E a dúvida, dissipada quando a distância entre a sua boca e a minha era quase imperceptível, me fazia concordar com tudo que o seu inglês com sotaque carregado me falava. Você me beijava e eu concordava. O verbo, que foi sempre a minha maior arma de conquista e o que um homem deveria usar para me conquistar, não fazia muita diferença – a gente se entendia no toque, no olhar, no clichê dos amores pseudo-românticos de carnaval. E minha cabeça girando, rodando, enlouquecendo, tentando se manter no presente mas querendo futuro antes de ter passado. Amanheci com seu corpo grudado no meu, seguido de um “I want to see you later” que nunca se concretizou. A quarta-feira de cinzas chegou, o ano começou, e eu nunca soube teu signo.
7. da saudade

"Ele pode estar olhando tuas fotos neste exato momento. Por que não? Passou-se muito tempo, detalhes se perderam. E daí? Pode ser que ele faça as mesmas coisas que você faz escondida, sem deixar rastro nem pistas. Talvez, ele passa a mão na barba mal feita e sinta saudade do quanto você gostava disso. Ou percorra trajetos que eram teus, na tentativa de não deixar que você se disperse das lembranças. As boas. Por escolha ou fatalidade, pouco importa, ele pode pensar em você. Todos os dias. E, ainda assim, preferir o silêncio. Ele pode reler teus bilhetes, procurar o teu cheiro em outros cheiros. Ele pode ouvir as tuas músicas, procurar a tua voz em outras vozes. Quem nos faz falta, acerta o coração como um vento súbito que entra pela janela aberta. Não há escape. Talvez, ele perceba que você faz falta e diferença, de alguma forma, numa noite fria. Você não sabe. Ele pode ser o cara com quem passará aquele tão sonhado verão em Paris. Talvez, ele volte. Ou não"
Caio F.
quinta-feira, 10 de março de 2011
6. dos livros resgatados
“A memória era a garantia, a única. Todo o resto era ar ou pó, e cedo ou tarde estava fadado a extinguir-se.” Alan Pauls em O Passado
5. pós carnaval
Capital Inicial como há 8 anos.
"Um passo sem pensar, um outro dia, um outro lugar".
Fingindo que nada é tão sério e com medo de toda seriedade que um suspiro pode ter. E mesmo com a longevidade do suspiro, que permanece inalterado por tantos anos, continuar fingindo, fingindo, que é apenas brincadeira. E nunca saber onde começa a fantasia e termina a realidade.
"Agora, pra sempre, fui embora mas eu nunca disse adeus."
E agora que nem fantasia nem realidade existem mais? E agora que é só uma linha paralela, correndo ao largo de todo o resto, intensa e acolhedora? Que não pode ser suficiente mas se crê completa?
E agora, 8 anos depois? Como explicar que o impulso inconsequente de um dia de botas de couro até o joelho iria virar uma referência constante?
E agora que a alma clama por partida mas não se sabe dizer adeus?
"Um passo sem pensar, um outro dia, um outro lugar".
Fingindo que nada é tão sério e com medo de toda seriedade que um suspiro pode ter. E mesmo com a longevidade do suspiro, que permanece inalterado por tantos anos, continuar fingindo, fingindo, que é apenas brincadeira. E nunca saber onde começa a fantasia e termina a realidade.
"Agora, pra sempre, fui embora mas eu nunca disse adeus."
E agora que nem fantasia nem realidade existem mais? E agora que é só uma linha paralela, correndo ao largo de todo o resto, intensa e acolhedora? Que não pode ser suficiente mas se crê completa?
E agora, 8 anos depois? Como explicar que o impulso inconsequente de um dia de botas de couro até o joelho iria virar uma referência constante?
E agora que a alma clama por partida mas não se sabe dizer adeus?
quarta-feira, 2 de março de 2011
sábado, 19 de fevereiro de 2011
3.
"Quando estou amando, não faço questão de entender nada. Só procuro entender com a separação." Carpinejar
2. dos diálogos
(...)
– Por que eu fui tirar férias...?
– Há meses atrás, em São Paulo, eu te pedi para ficar comigo e você me disse não. A partir dali eu resolvi gastar a gente. Deixar a gente cair na rotina. Deixar a gente se perder, fica ruim. Casais se esquecem assim. Mas com a gente isso não aconteceu, nem na rotina. Quando me divorciei, tive medo de te encontrar, de mergulhar na gente, e você soube se afastar. Preservando a gente até nessa hora. Nos poupando da briga.
– Eu fiz de propósito. Sabia que a gente poderia se machucar.
– Eu sei. Você se afastou e se manteve perto, cuidando de mim. E depois vieram inúmeras outras situações que tinham tudo para nos desgastar. E isso não acontecia...
– Nunca foi ruim.
– Nunca.
– Mesmo quando foi estranho, não foi ruim.
– Sim.
– E esse era o problema?
– Claro que sim. Tinha que ser ruim para a gente conseguir dizer adeus... mas mesmo quando era estranho, e em vários momentos foi, a gente, muitas vezes eu, muitas você, resgatava, superava, consertava, e tudo voltava a intensidade e a força do começo.
– Sim. Eu não consigo admitir te perder. Quando penso que você quer ir embora te acho maluca de abrir mão da gente. Por outro lado, eu gosto muito de você. Quero que você seja feliz.
– E eu quero tentar... e para tentar eu preciso ser honesta.
– Eu sei.
– Isso não quer dizer que eu não te amo mais. Eu já desisti de te dizer adeus. Eu já desisti de deixar de te amar. Eu ia te gravar um CD, mas fiquei com medo de você ter que jogar fora.
– CD de foto?
– Não. Claro que não. Nós não temos fotos. Nós somos uma mentira. Nós somos o motel da Glória.
– Não fala assim.
– Mas é verdade. A Glória nunca mais será a mesma. Sempre me lembro da gente no metrô da Glória, depois de descer aquela escadaria que dava no motel.
– Mas nós não somos uma mentira.
– Não. Nós somos o motel de quinta do bairro da Glória. Sem imagens, registros ou testemunhas. Ninguém nunca nos viu. Só o porteiro do motel da Glória. Ele e as recepcionistas dos Ibis de São Paulo. O CD era de música.
(silêncio. Incômodo.)
– Me abraça?
– Claro que sim... Preciso desse abraço também.
(Abraço. Cabeça no ombro. Mãos que percorrem. Beijo. Mãos. Força.)
– Não me deixa marcada, porra!
– Porra, cala essa boca! Você é muito escrota... vai tomar no cú.
– Eu posso te deixar marcado? Hein?
– Não. Claro que não!
– Então vai se fuder você. Eu conheço teu toque. Você não me pega assim.
– É saudade.
– Não é saudade. É vingança. Você é vingativo.
– Não sou, porra!
– Você é. Eu sei que você é. Só eu te conheço de verdade. Só eu.
– Eu sou. Mas isso não foi uma vingança. Isso foi saudade. Você é que tá sempre querendo me sacanear. Ficou me dizendo não, só pra me deixar assim...
– Eu não posso mais te dizer sim, será que você não entende???? Caralho!!! Quando você vai ver que eu não sou essa Mata Hari que você acha que eu sou...
(beijo. Mais e mais. Mãos percorrendo e mãos censurando as mãos que percorrem.)
– E o que eu faço com esse desejo, com essa vontade, com essa loucura que não passa?
– Eu não sei... eu não sei o que eu faço com a minha...
– Como você vai conseguir viver sem isso? Hein? Me conta, diz: Como? Não tem como... você sabe.
(beijos cada vez mais intensos. Mãos. Choro)
– Me deixa ir embora. Por favor... me deixa ir embora.
– Não chora... porra. Não chora.
(abraço)
– Esse não é o meu personagem. Esse não é o filme da minha vida. Eu não quero esse papel. Eu não quero ser a outra pra sempre. Não quero. Não posso. Não tô dizendo que eu não te amo. Eu sempre vou te amar. Pra sempre. Isso aqui não foi uma mentira. Isso aqui não é uma mentira. Isso aqui é amor. Você pode não dar esse nome, mas eu dou. Esse é o nome. Você sabe que é. A gente sabe que é.
– Para de chorar, por favor.
– Não estou te dizendo adeus. Não tenho capacidade para isso. Só estou indo embora. Se for esse o papel que você quer que eu tenha na sua vida, esse papel não me cabe... eu não quero. Me deixa ir embora... Eu coloquei a minha vida em suas mãos. Eu falei que eu ia com você para onde você quisesse, mas você não quis. Quando isso começou, há anos atrás, eu não botei fé no que sentíamos, na gente, no que era isso tudo. Brinquei. Você também não botou fé. Cá estamos agora, errados, tortos, clandestinos. Cada um tem a sua parcela de culpa. Deixamos que isso tudo virasse só isso aqui. Erramos. Estragamos tudo. Mas isso não é uma mentira.
– Não é uma mentira. Você sabe que não é.
– Quando nos reencontramos, eu vim aqui nessa mesma sala querendo respostas e certezas. Desde então eu as tenho. E de nada adianta... Nós não adiantamos para mais nada. Me deixa seguir. Eu preciso que você deixe, porque sozinha eu não consigo ir.
– Para de chorar. Por favor, não chora.
(Suspiro. Abraço. Beijo.)
– Eu vou parar.
(Respira. Beijo)
– Eu vou.
(Suspiro. Choro)
– Não chora você também. Eu preciso. Ir. Eu gosto de ser inteira.
– Tá... eu vou deixar, eu juro. Vai ser feliz, vai, menina.
(Abraço. Beijo.)
– Sabe qual era o nome do CD que eu ia fazer para você?
– Não. Qual?
– É ácido.
– (risos) Qual?
– “Para você nunca esquecer do que não quis viver”.
– (risos) Sim. É ácido.
– Mas real.
– (suspiro)
– Só me promete uma coisa?
– O que?
– Promete?
– Prometo. Fala
– Nunca deixe de me olhar dessa forma. No meio de todo mundo, procura o meu olhar
– Porra...
– Eu vou te olhar de volta. Juro. Eu só preciso, pra sempre, saber que você também não me esqueceu. Guarda esse olhar pra mim. Sempre. Pra sempre. Busca meu olhar. Eu vou retribuir. Eu vou te olhar de volta. Sempre. Promete?
– Prometo. Claro que prometo.
(abraço. Beijo. Beijo.)
– Vai embora. Por favor. Se não eu não vou conseguir. Vai, pega a sua bolsa e vai logo...
– Tá. Eu vou. Tô indo...
=======================================
– Você viu que compramos o Jobson? Agora não tem pra ninguém. Nosso Botafogo vai levar todas esse ano!
– Esse ano é do Botafogo. Fato.
– Por que eu fui tirar férias...?
– Há meses atrás, em São Paulo, eu te pedi para ficar comigo e você me disse não. A partir dali eu resolvi gastar a gente. Deixar a gente cair na rotina. Deixar a gente se perder, fica ruim. Casais se esquecem assim. Mas com a gente isso não aconteceu, nem na rotina. Quando me divorciei, tive medo de te encontrar, de mergulhar na gente, e você soube se afastar. Preservando a gente até nessa hora. Nos poupando da briga.
– Eu fiz de propósito. Sabia que a gente poderia se machucar.
– Eu sei. Você se afastou e se manteve perto, cuidando de mim. E depois vieram inúmeras outras situações que tinham tudo para nos desgastar. E isso não acontecia...
– Nunca foi ruim.
– Nunca.
– Mesmo quando foi estranho, não foi ruim.
– Sim.
– E esse era o problema?
– Claro que sim. Tinha que ser ruim para a gente conseguir dizer adeus... mas mesmo quando era estranho, e em vários momentos foi, a gente, muitas vezes eu, muitas você, resgatava, superava, consertava, e tudo voltava a intensidade e a força do começo.
– Sim. Eu não consigo admitir te perder. Quando penso que você quer ir embora te acho maluca de abrir mão da gente. Por outro lado, eu gosto muito de você. Quero que você seja feliz.
– E eu quero tentar... e para tentar eu preciso ser honesta.
– Eu sei.
– Isso não quer dizer que eu não te amo mais. Eu já desisti de te dizer adeus. Eu já desisti de deixar de te amar. Eu ia te gravar um CD, mas fiquei com medo de você ter que jogar fora.
– CD de foto?
– Não. Claro que não. Nós não temos fotos. Nós somos uma mentira. Nós somos o motel da Glória.
– Não fala assim.
– Mas é verdade. A Glória nunca mais será a mesma. Sempre me lembro da gente no metrô da Glória, depois de descer aquela escadaria que dava no motel.
– Mas nós não somos uma mentira.
– Não. Nós somos o motel de quinta do bairro da Glória. Sem imagens, registros ou testemunhas. Ninguém nunca nos viu. Só o porteiro do motel da Glória. Ele e as recepcionistas dos Ibis de São Paulo. O CD era de música.
(silêncio. Incômodo.)
– Me abraça?
– Claro que sim... Preciso desse abraço também.
(Abraço. Cabeça no ombro. Mãos que percorrem. Beijo. Mãos. Força.)
– Não me deixa marcada, porra!
– Porra, cala essa boca! Você é muito escrota... vai tomar no cú.
– Eu posso te deixar marcado? Hein?
– Não. Claro que não!
– Então vai se fuder você. Eu conheço teu toque. Você não me pega assim.
– É saudade.
– Não é saudade. É vingança. Você é vingativo.
– Não sou, porra!
– Você é. Eu sei que você é. Só eu te conheço de verdade. Só eu.
– Eu sou. Mas isso não foi uma vingança. Isso foi saudade. Você é que tá sempre querendo me sacanear. Ficou me dizendo não, só pra me deixar assim...
– Eu não posso mais te dizer sim, será que você não entende???? Caralho!!! Quando você vai ver que eu não sou essa Mata Hari que você acha que eu sou...
(beijo. Mais e mais. Mãos percorrendo e mãos censurando as mãos que percorrem.)
– E o que eu faço com esse desejo, com essa vontade, com essa loucura que não passa?
– Eu não sei... eu não sei o que eu faço com a minha...
– Como você vai conseguir viver sem isso? Hein? Me conta, diz: Como? Não tem como... você sabe.
(beijos cada vez mais intensos. Mãos. Choro)
– Me deixa ir embora. Por favor... me deixa ir embora.
– Não chora... porra. Não chora.
(abraço)
– Esse não é o meu personagem. Esse não é o filme da minha vida. Eu não quero esse papel. Eu não quero ser a outra pra sempre. Não quero. Não posso. Não tô dizendo que eu não te amo. Eu sempre vou te amar. Pra sempre. Isso aqui não foi uma mentira. Isso aqui não é uma mentira. Isso aqui é amor. Você pode não dar esse nome, mas eu dou. Esse é o nome. Você sabe que é. A gente sabe que é.
– Para de chorar, por favor.
– Não estou te dizendo adeus. Não tenho capacidade para isso. Só estou indo embora. Se for esse o papel que você quer que eu tenha na sua vida, esse papel não me cabe... eu não quero. Me deixa ir embora... Eu coloquei a minha vida em suas mãos. Eu falei que eu ia com você para onde você quisesse, mas você não quis. Quando isso começou, há anos atrás, eu não botei fé no que sentíamos, na gente, no que era isso tudo. Brinquei. Você também não botou fé. Cá estamos agora, errados, tortos, clandestinos. Cada um tem a sua parcela de culpa. Deixamos que isso tudo virasse só isso aqui. Erramos. Estragamos tudo. Mas isso não é uma mentira.
– Não é uma mentira. Você sabe que não é.
– Quando nos reencontramos, eu vim aqui nessa mesma sala querendo respostas e certezas. Desde então eu as tenho. E de nada adianta... Nós não adiantamos para mais nada. Me deixa seguir. Eu preciso que você deixe, porque sozinha eu não consigo ir.
– Para de chorar. Por favor, não chora.
(Suspiro. Abraço. Beijo.)
– Eu vou parar.
(Respira. Beijo)
– Eu vou.
(Suspiro. Choro)
– Não chora você também. Eu preciso. Ir. Eu gosto de ser inteira.
– Tá... eu vou deixar, eu juro. Vai ser feliz, vai, menina.
(Abraço. Beijo.)
– Sabe qual era o nome do CD que eu ia fazer para você?
– Não. Qual?
– É ácido.
– (risos) Qual?
– “Para você nunca esquecer do que não quis viver”.
– (risos) Sim. É ácido.
– Mas real.
– (suspiro)
– Só me promete uma coisa?
– O que?
– Promete?
– Prometo. Fala
– Nunca deixe de me olhar dessa forma. No meio de todo mundo, procura o meu olhar
– Porra...
– Eu vou te olhar de volta. Juro. Eu só preciso, pra sempre, saber que você também não me esqueceu. Guarda esse olhar pra mim. Sempre. Pra sempre. Busca meu olhar. Eu vou retribuir. Eu vou te olhar de volta. Sempre. Promete?
– Prometo. Claro que prometo.
(abraço. Beijo. Beijo.)
– Vai embora. Por favor. Se não eu não vou conseguir. Vai, pega a sua bolsa e vai logo...
– Tá. Eu vou. Tô indo...
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– Você viu que compramos o Jobson? Agora não tem pra ninguém. Nosso Botafogo vai levar todas esse ano!
– Esse ano é do Botafogo. Fato.
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
O porquê disso tudo.
"Tentou num último esforço inventar alguma coisa, um pensamento, que a distraísse. Inútil. Ela só sabia viver." Clarice Lispector
A ideia de um blog novo vem me rondando. Me descobri especialista em uma matéria e não estava resistindo em organizar em palavras todo o conhecimento adquirido nesses 33 anos de experiência no assunto na qual me vi mestre: Amor. Não que eu saiba amar, mas o amor pautou todas as minhas escolhas, artísticas, profissionais e pessoais. Até hoje.
Faltava um nome, que dissesse, resumisse, o que sempre busquei.E um dia, o nome veio, como chega uma grande paixão. Assim, sem avisar, quando não se está exatamente pensando sobre isso. WISH U LUCK AND LOVE.
Quantas vezes, com lágrimas nos olhos e nariz vermelho, escrevi emails de adeus desejando amor e sorte? Quantas vezes já não me despedi? Quantas vezes já não morri para renascer (não tão) inteira tempos depois?
Não. Esse não é um blog dramático, apesar da minha vocação para o drama. Também não será cômico - meu humor chega apenas através do sarcasmo ou da minha infinita capacidade de rir de mim mesma.
Mas sim, é um blog de despedida - mas sem rancor ou amargura.
Wish u love and luck and everything else.
A ideia de um blog novo vem me rondando. Me descobri especialista em uma matéria e não estava resistindo em organizar em palavras todo o conhecimento adquirido nesses 33 anos de experiência no assunto na qual me vi mestre: Amor. Não que eu saiba amar, mas o amor pautou todas as minhas escolhas, artísticas, profissionais e pessoais. Até hoje.
Faltava um nome, que dissesse, resumisse, o que sempre busquei.E um dia, o nome veio, como chega uma grande paixão. Assim, sem avisar, quando não se está exatamente pensando sobre isso. WISH U LUCK AND LOVE.
Quantas vezes, com lágrimas nos olhos e nariz vermelho, escrevi emails de adeus desejando amor e sorte? Quantas vezes já não me despedi? Quantas vezes já não morri para renascer (não tão) inteira tempos depois?
Não. Esse não é um blog dramático, apesar da minha vocação para o drama. Também não será cômico - meu humor chega apenas através do sarcasmo ou da minha infinita capacidade de rir de mim mesma.
Mas sim, é um blog de despedida - mas sem rancor ou amargura.
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